Não queria gastar muito dinheiro
queria…. ficar quieto
Parado
com MEDO
uma estátua
uma pessoa-estátua PARADA
Alguém o empurrou
Sem querer Por querer (não havia certeza quanto a isso)
E um profundo silêncio todas as suas poupanças perdidas
Tudo aquilo que juntara enquanto se movia.
toda a sua vida-dinheiro
Começou a correr como se ainda fosse possível
recuperar-se da vida
do dinheiro
de si mesmo
**
Texto incluído no nº 3 da revista de poesia, crítica e ensaio “Cintilações”:
